um dia
havemos de morar numa casa casa.
uma casa com
soalho meio torto
com uma
varanda quente no verão
com quadros
de muita vida nas paredes
e com as
paredes da nossa casa cheias de vida.
um dia
havemos de morar numa casa com móveis antigos
com ser
viços de louça onde já comeram os nossos tanto nossos.
um dia
havemos de morar numa casa com quintal
cão, gato,
salsa, coentros, pintainhos e melros.
um dia
havemos de
pintar as paredes da nossa casa casa
com o feliz
do mais feliz que a vida nos ensinou.
3 comentários:
E ouvir a respiração das paredes e a brisa a entrar pelas frestas para acarinhar quem lá vive...
Gostei imenso do poema, Laura.
Um beijo.
Onde há respiração respiro
Onde há respiração respiro
Enviar um comentário