31/03/16
do mar e das pilulazinhas de felicidade
Sou uma sortuda.
Vejo o mar, todos os dias, antes de vir trabalhar.
Podia não ver; podia seguir pelo caminho mais rápido, gastando menos gasóleo e poupando dois semáforos. Mas não sigo.
Prefiro passar por Matosinhos, fazendo a rotunda da anémona e seguindo na direção do Castelo do Queijo, com o mar a acenar-me, pela direita.
É um hábito como outro qualquer. Um hábito que me dispõe bem e que acabei por adquirir.
Nos últimos anos tenho dedicado mais tempo às coisas que me dão prazer e que me fazem bem. Porque fazendo-me bem, acabam por me preparar, de certa forma, para as que me fazem menos bem.
Eu sou um “bicho” de reflexos e reforços. Acredito que haja mais gente assim.
Das lições mais importantes que aprendi, na vida, foi a procurar reforços em coisas, momentos, músicas, sabores, revistas, estações, cinema, cidades, literatura. Pilulazinhas de felicidade, como lhes chamo.
São deveras importantes. Consumo-as com agradecimento, como se fossem dádivas. E são. Não foram feitas para mim. Mas aproveito-as como se tivessem sido.
E minha vida é muitíssimo mais rica desde que as comecei a consumir.
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4 comentários:
«Das lições mais importantes que aprendi, na vida, foi a procurar reforços em coisas, momentos, músicas, sabores, revistas, estações, cinema, cidades, literatura. Pilulazinhas de felicidade, como lhes chamo.» - Também eu! Só que a partir de certa altura (difícil, muito difícil) da minha vida também passei a ter de usar as outra pilulazinhas da felicidade...
Que se há de fazer?
Beijinhos felizes
Laura, também me identifico com essa atitude de saborear bem os pacotinhos de felicidade para compensar as coisas aborrecidas com que temos de lidar. Como que uma busca de equilíbrio de forças.
Pena sinto de não ter o mar por perto. :(
Beijinhos Graça. Boa semana :)
Se pudesse mandava-te um bocadinho de mar, Isabel..
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