pois bem, as minhas "mulheres" estiveram em cena, nesse dia, enchendo uma sala de quase 400 lugares.
e no fim, houve uma tertúlia sobre o tema "mulheres"; coube-me falar da peça e em particular das mulheres, na arte.
e coube-me bem, porque gosto sempre de andar um nadinha para trás, no tempo, e recordar um percurso (das mulheres na arte) que deve ter sido atribulado e complexo e o qual exigiu, delas, tanta aprendizagem, esforço, trabalho e dedicação.
sim, porque as mulheres tiveram que se tornar artistas e ao fazê-lo, já estavam a fazer arte.
"Fazer existir o que não existe, é arte (Lamas, 1993)."
8 comentários:
Laura, "Lamas" refere-se a Maria Lamas, não é?
Reconheço a importância da luta que tem vindo a ser feita em prol da conquista da igualdade de oportunidades no que ao género diz respeito, daí acolher bem o tipo de iniciativas que referiste.
O que rejeito, porque me incomoda e acho balofo, é o consumismo à volta disso e o "ruído" dos jantares e festinhas só de mulheres. Se é para ir festejar, que venham os nossos homens também. :)
Parabéns pelo evento!
Mesmo Isabel :) e o meu companheiro fez-me companhia a noite toda.
Também em nada me identifico con esse ruído...
consegui ler o texto, apesar da dispersão visual do comprimentos dos belos membros de locomoção... se ela tivesse mais 6, era perfeita :D
(lamento, mas raramente consigo ser sério, no entanto amo as mulheres, em toda a sua complexidade!)
É verdade, Laura.
E neste campo da igualdade de oportunidades também sou "feminista". :)
Na verdade, os "dias de" servem sobretudo para o consumismo. No entanto, alguns também ajudam a refletir sobre o tema em causa e embora a luta pela igualdade de oportunidades entre homem e mulher deva ser de todos os dias, assinalar uma data específica acaba por ajudar nessa reflexão.
M M-T fizeste-me rir :)
:) Luís já te leio há tantos anos que já tinha percebido isso.
sim, Luísa, concordo contigo.
nunca é demais pensar neste tema.
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