11/11/16
mãos & livros
Quando chegar a casa, hoje, vou abrir um daqueles livros antigos que vieram do Rio de Janeiro, num contentor, e que cheiram a velho e a letras.
Um daqueles que tem, na lombada, um papel quase esquecido, com a identificação da prateleira e o número de série.
Um daqueles que me faz lembrar do meu Tio que viveu no Rio de Janeiro e me ensinou a gostar de música.
Um daqueles que esse meu Tio decerto segurou, muitas vezes, nas mãos.
Há dias em que a saudade acorda comigo e vela-me o dia íntegro.
Há dias em que assim, saudosa, acredito que os livros e outros objetos, guardem neles as mãos de todos os que os amaram.
Quando chegar a casa, hoje, vou abrir um daqueles livros antigos, para ver se encontro as mãos do meu Tio.
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7 comentários:
e, talvez também, um bilhete antigo para um concerto memorável, a marcar uma página
Os livros têm magia dentro
Gosto do cheiro dos livros antigos e das memórias que nos trazem. Até das memórias que já não sabemos se são nossas, como uma fotografia que encontrei há dias num desses velhos livros e que não sei identificar e pergunto-me onde arranjei aquele livro. E não me lembro.
quem sabe, Teresa. :)
encontra-se de tudo, nestes livros..
e fazem magia em nós :)
um dia ainda te lembras, Luísa.
também adoro o cheiro do antigo, em qualquer objecto.
...há lugares, objectos (no caso livros), cheiros, sons, etc. que nos remetem para dimensões espaço-temporais e/ou para (re)encontros aquém e além do lugar, do momento e dos contactos presentes! Diria que há magia nisso, o que a Laura transmite muito bem, como se duma "pequena coisa" se trata-se e/ou trate...
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