descobri, já depois de grande,
que afinal ela – a vida – pode ser entendida como uma substância infinda de formas, cores, feitos, estratos, medos, texturas, sons, contendas, paradigmas.
descobri, já depois de grande,
que quero entendê-la como tecido:
palpá-la, cortá-la, cosê-la de maneira diferente
virá-la do avesso, remendá-la, aumentá-la
e – se preciso for – cortar dela o que é exíguo.
quero fazer da vida uma fatiota impecável, não só de domingo como diziam os antigos.
quero fazer da minha vida a roupa que me fizer (mais) sentir.
14 comentários:
acho que faz muito bem. Cada um deve fazer da vida, a sua, da melhor forma que possa ter o melhor encaixe possível.
Tenho reparado que escreves com alguma frequência sobre a associação entre vida e tecidos... A vida a ser tecida. Bom!
Beijo e bom fim-de-semana!
Tão bom Laura!
Obrigado
E eu também gosta da tua associação vida-tecidos-pele :)
Bom fim de semana
usar a vida :) acho que vou fazer a trouxa
Bom dia, se ao longo da vida continuarmos e ser nós próprios com a consciência que, só nos aceita quem quer, o tecido do nosso fato é apreciado por ser o mais belo de todos.
Bom fim de semana,
AG
Há que ter jeito para a costura. :)
Mãe Maria, sim, um vestido que me assente bem.
um beijinho
Isabel, sim, ultimamente tenho vindo a associar a vida com tecidos.
e descobri que gosto muito de o fazer. :)
beijinho
CC, eu fico contente que gostes.
bom fds
beijinho
M M-T faz sim.
um dia destes freto uma caminete e vamos todos :)
AG, pois é mesmo isso.
mas às vezes parece que nunca mais acabamos de o costurar. :)
Luísa, nunca tive muito.
mas raismepartam se não vou conseguir acabar esta fatiota :)
Sempre que a poesia quiser
quase sempre, Puma :)
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