(autor desconhecido)
Quantas vezes respiro fundo.
Deixo que as palavras, como facas, façam o caminho do cérebro até à alma e da pele até ao sangue.
Depois de lá estarem um qualquer procedimento divino acontece para que não me doa, para que não sangre.
Respondo-lhe, a ela, com a calma em pranto e a boca em fel.
Um dia deixará de doer
e um dia ela não precisará mais de facas.
5 comentários:
eu poderia dizer...um dia não sentirei mais o corte ínfimo das mesmas!
boa tarde
-___-
Ao contrário da dor aguda - que tem o condão de nos alertar para alguns estímulos negativos - a dor crónica não oferece qualquer vantagem. :)
Laura, esse exercício só faz sentido se fores obrigada a lidar com ela, a ela referida... Caso contrário, não poderia ir à vida?
É preciso acertar nas doses do remédio.
Os remédios como tudo na vida têm de ser q.b. por causa dos efeitos secundários :))
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