quando me sento no sofá já perto do sono a pique
e me lembro deste meu sítio, onde tenho vindo pouco, mas a quem gosto muito (tanto).
ponho-me a escrever no ar, no espaço, com uma caneta invisível, bonita, de tinta irrepreensível e Português acertado,
escrevo uma coisa pequena, porque pequeno é o tempo que tenho.
curioso como já não me sinto tão longe daqui.
ainda bem que um dia, em pequena, fiz um pacto com a minha imaginação.
e lhe disse, ao ouvido, coisas que me fizeram acreditar hoje, em adulta,
que o tempo e o espaço são matéria e facto,
mas também são abstracto e são aquilo que eu às vezes quero que sejam.
(ontem quis muito que o espaço e a noite fossem este meu sitio.)
17 comentários:
Nada como um papel de ar, canetas invisíveis e uma imaginação soberba :-)
Pois é, Laura, tens andado tão afastada daqui...
Mas continuas igual, que bem vejo :)
Hoje pensei em ti.
Imaginar e ser criativa não é para todos!
Gostei de ler!!!bj
Belíssimo, gostei de ler.
Beijos
E fazem falta as tuas palavras por aqui, Laura. Esse teu olhar doce que deixas nas palavras, e que uma pessoa se habitua a ler todos os dias, faz falta :)
Nada como as palavras para encurtarem as distâncias!
Gostei muito *.*
Olá, boa tarde. Visitando, gostando e elogiando a escrita que, de forma sedutora, aqui é publicada. A imagem é divina.
* Vivências de Amor - Volúpia Incerta *
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Cumprimentos poéticos
Noname, e tempo. tempo é o que me falta, hoje em dia. :)
Isabel, não sei se percebi, mas gosto de te ver aqui. :)
Ana, tenho dias em que assim é.
Graça, é uma coisa que se pode treinar :)
Olvido, tenho tantas saudades. nem sonhas a falta que me faz.
Andreia, sem dúvida. as palavras salvam tanta coisa :)
muito obrigada, Gil :)
engraçado, acabei de postar um poema sobre o tempo xP Bonitas frases, e ainda bem que comprou tempo para ca vir! Beijinho
Também gosto de vir cá e esta noite foi uma delas *
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