Passei o dia
com uma palavrinha à beira, beirinha da língua.
A querer
saltar e transformar-se em som, palavra, frase.
Não saltou,
não se transformou. Foi e veio e riu-se de mim porque várias vezes a quis
agarrar.
Seduzi-a, em
tentativas, com piscadelas, perfume, até um dança maluca, em frente ao espelho.
Nada. Não
quis nada comigo.
Não hoje.
Pode ser que
amanhã volte transmutada em conto, ideia ou prólogo de romance.
Hoje, não
lhe ligo mais.
4 comentários:
Ai que raiva, quando assim é. Mas sim, o melhor remédio é não lhe dar troco. à procura de atenção ela volta ahahahah
Beijinho, Laura
Detesto quando isso acontece :o
Pode acontecer a lembrar da palavra durante a noite!:)
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Não seria eu ... [ Poetizando e Encantando ]
Beijos e uma boa noite.
Que desassossego... Acontece-me com frequência isso de palavrinhas fugidias. :)
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