Dêem-lhe um
lápis, uma folha de papel em branco e qualquer coisa que mexa, mesmo que ao
primeiro olhar pareça inerte.
Façam-na
escutar um piado no quintal, uma sonata no andar de cima ou uma pinga na
torneira da casa da mãe.
Falem-lhe de
raízes, de conversas e de asas.
Depois reservem-na
e deixem-na repousar.
Só têm de olhar,
por fim, para a folha de papel.
Que já não
estará em branco.
E que, à
semelhança de muitas outras, conterá bocadinhos dela espalhados em vírgulas,
didascálias, prefácios e metáforas.
4 comentários:
oh Laura que bonito, destes pequenos encontros nascem grandes palavras. :)
um beijo no teu coração. :)
Uma postagem brilhante!:-)
-
Beijo, e uma boa tarde! :)
As maravilhas que uma folha em branco faz *-*
Uma receita para lá de perfeita!
Beijo, Laura :)
Enviar um comentário