ela lembrava-se quando ele ficava horas a fotografar coisas
detalhes preciosismos
com ar inteligente.
enquanto ela se quedava a fazer coisa nenhuma
a olhar para coisas que não interessavam a mais ninguém
e nem sequer eram tema de conversa.
eram uma espécie de vidas paralelas, as vidas deles,
assim como as conversas e os interesses.
assim uns caminhos direitinhos, lado a lado.
poucas vezes se interceptavam ou cruzavam.
se calhar é por isso que ainda hoje sentem saudades.
4 comentários:
que poema!
adorei!
:)
beijinho grande, Piedade :)
é... vou por aí. :)
talvez um dia se desencontrem
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